A volta do blog (pelo menos é o que parece) + Os números de 2010

E, contrariando as estatísticas, estamos de volta (pelo menos por enquanto)!!!

Esse fenômeno é até normal na blogosfera gamer. Um blog começa com todo o gás e as boas intenções, mas as complicações da vida (até porquê a grande maioria têm várias outras obrigações) acabam forçando a pausa temporária e até a extinção do blog. Mas, como somos brasileiros e não desistimos nunca, insistimos em retomar aos posts.

Nessa passagem de ano recebi (assim como vários outros blogueiros do wordpress) um e-mail bem legal com as estatísticas do blog feita pela equipe do wordpress, com a opção de postá-las. Como achei bem interessante, resolvi colocá-las no blog. O resultado vocês verão logo abaixo.

Mas não pensem que o blog terá apenas posts pré-programados por programadores externos ou por computadores. Continuaremos desbravando as relíquias perdidas dos Arcades (com a ajuda do MAME, o emulador padrão e os seus milhares de ROMS e CHD’s) e, sempre que possível, dando as nossas impressões aqui para vocês (3) leitores. Espero que esse ano tudo corra sem maiores percalços para que cada vez mais posts estejam presentes por aqui. E aguardem que teremos novidades por aqui. Por ora, fiquem com as estatísticas do blog em 2010 (mesmo ele só tendo 3 posts!!! =D).

Até a próxima e bons games a todos!!!

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Os duendes das estatísticas do WordPress.com analisaram o desempenho deste blog em 2010 e apresentam-lhe aqui um resumo de alto nível da saúde do seu blog:

Healthy blog!

O Blog-Health-o-Meter™ indica: Este blog é fantástico!.

Números apetitosos

Imagem de destaque

A Torre de Pisa tem umas escadas com 296 degraus até ao topo. Este blog foi visitado cerca de 1,100 vezes em 2010. Se cada visita fosse um degrau, já teria subido a Torre de Pisa 4 vezes

 

In 2010, there were 3 new posts, not bad for the first year! Fez upload de 23 imagens, ocupando um total de 1mb. Isso equivale a cerca de 2 imagens por mês.

The busiest day of the year was 2 de agosto with 54 views. The most popular post that day was 03) Um jogo em que você pode bancar o Godzilla, o King Kong e um Lobisomem Americano em Londres….

De onde vieram?

Os sites que mais tráfego lhe enviaram em 2010 foram gagagames.com.br, gameretrobrasil.blogspot.com, twitter.com, obama-scandal-exposed.co.cc e yoritoshi.wordpress.com

Alguns visitantes vieram dos motores de busca, sobretudo por rampage world tour, rampage, jogo rampage, jogos de king kong destruindo a cidade e jogos de king kong destruir cidades

Atracções em 2010

Estes são os artigos e páginas mais visitados em 2010.

1

03) Um jogo em que você pode bancar o Godzilla, o King Kong e um Lobisomem Americano em Londres… agosto, 2010
7 comentários

2

01) Press Start Button junho, 2010
3 comentários

3

02) Shoot’em up e Luta – Combina? junho, 2010
7 comentários

4

Sobre o Relíquias do MAME junho, 2010
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03) Um jogo em que você pode bancar o Godzilla, o King Kong e um Lobisomem Americano em Londres…

Pensaram que ia desistir tão fácil dessa empreitada?

Nada disso!!

Caso ainda não estejam acostumados, eu costumo dar essas sumidas de vez em quando. Isso porquê, apesar de me aventurar em dois blogs, não tenho muito tempo livre. Mas fiquem tranquilos: quando o blog parecer que está morto, ele sempre dará uma sobrevida!

Mas deixemos de lamentações e vamos ao jogo desse mês. Aliás, já estou deixando a entender que esse será um blog mensal. Bom, talvez seja isso mesmo ([yoda mode on] Meditar sobre isso eu irei!![yoda mode off])!

Olha a trupe reunida!!!

Rampage World Tour é o segundo jogo da série Rampage, que se iniciou em 1986 (o jogo em questão é de 1997). O mote principal desse jogo é um dos sonhos de todo aficcionado em Godzillas, King Kongs, Monstros do Lago Ness, Pés-Grandes, e toda a sorte de monstros gigantescos modificados genéticamente e/ou de outros planetas: destruir cidades e mais cidades!

Fala sério: é ou não é um dos seus sonhos de infãncia? =D

Esse macaco não tá puro não...=D

No jogo em questão, você escolhe um dos três grandalhões (a saber: George, o macaquinho de circo super-desenvolvido; Lizzy, o parente do National Kid; e Ralph, o monstro da Universal que resolveu trampar em outro lugar) e sai destroçando cidade atrás de cidade, não sem antes fazer uma boquinha com os humanos do local e ser alvejado por todo o tipo de armamento terráqueo que encontrar pela frente.

Para fazer tais traquinagens, o piloto de gigantes que detém os controles dispõe de três botões: simplesmente os básicos pulo, soco e chute. Com esses comandos, o jogador precisa, para passar para a próxima cidade, cumprir os objetivos descritos no início da mesma, que vão desde “Destrua tudo que ver pela frente” (e para isso você pode utilizar os ataques normais ou simplesmente pular incessantemente em cima dos prédios) até “Consiga XXXXX pontos”.

Olá, têm alguém em casa?

Como dito anteriormente, teremos todas as forças de defesas terráqueas (que vão desde simples policiais com seus revólveres que te farão apenas cócegas até ogivas nucleares milhões de vezes mais mortíferas do que a bomba de Hiroshima) no seu encalço, doidas para fazer purê do seu adorado monstrinho. Aqui é o mais básico dos básicos: perdeu toda a energia, bye bye. O seu bichinho de estimação recupera a energia simplesmente comendo as iguarias que aparecem na sua frente (que vão desde frutas, um delicioso frango assado, ou, no momento de desespero, um mini-lanchinho rápido com o desavisado terráqueo).

Boa Tarde! 350 hot-dogs, sem molho, por favor...

Aqui o lance é tentar ser o mais rápido possível ao cumprir o objetivo da fase. Para isso vale botar o espírito de empreteiro de construção civil que existe em você e ser ligeiro na destruição. Caso contrário, a força aérea impedirá a destruição total destruindo toda a cidade. Sério, ela irá te impedir apenas cortando o seu barato. Mas isso implicará em uma baixa pontuação sua…

O que torna esse jogo divertido e interessante (além da sensacional sensação de ter sido o causador de uma hecatombe em inúmeras cidades sem ser preso por isso)  é o seu humor bastante característico. Um exemplo bastante claro desse tipo de humor é quando o seu monstrinho de estimação faz uma boquinha com certas “iguarias”: se eles estão caracterizados como padres ou religiosos, uma luz divina (na forma de um mega-relâmpago) o punirá por ter cometido tal sacrilégio com tal criatura sagrada; caso seja um dos tonéis de lixo tóxico vindos da Scumlabs (que, aliás, é a empresa de onde eles fugiram), ele se transformará num MEGA-GIGA-ULTRA-JÚPTER-MOTHERFUCKER-MASTER-COMBO monstro chamado V.E.R.N. (Violent Enraged Radioactivated Nemesis) até o final da fase.

Eu já falei que bancar o monstrengo destruidor de cidades é legal?

Nada como ter um amigo para compartilhar uma destruição...

O que pode pegar os desavisados de surpresa é o número de fases/cidades contidos no jogo. Sério, é simplesmente uma volta ao mundo mesmo!! Isso sem contar que, para chegar a última fase do jogo (a saber, a base lunar da Scumlabs), é necessário cumprir uma série de exigências. Provávelmente deve ter tido muito gamer que achou que esse jogo não tinha final! Para que todos comprovem que não estou delirando, veja a lista de cidades do jogo no link tirado da Wikipedia.

Apesar de soar um pouco datado hoje em dia, “Rampage World Tour” não deixa de ser um título interessante e divertido, feito especialmente para aqueles dias que você sente vontade de descontar toda a sua raiva reprimida em alguém. Afinal de contas, não há nada tão desestressante do que destruir cidades e mais cidades deliberadamente sem ser punido por isso (a não ser que o seu bichinho resolva sair da tela e queira acertar as contas com você =D)!!

Ei, foi o cara de verde! Eu juro!!!

E assim termina mais um post sem sentido desse blog. Sei que demorei um mês entre um post e outro, mas é assim também no meu outro blog, então é bom irem se acostumando com isso.

Acho que com essa declaração acabei de perder os meus poucos leitores! Bom, vida que segue!!

E não esqueçam de comentar a respeito e de também advinhar qual será o próximo jogo a ser comentado por aqui (ele já encontra no nosso cabeçalho). E antes que pensem maldade, não é nenhum hentai, seus pervertidos de plantão!!=D

Até o próximo post e viva aos Arcades (e ao MAME)!!!

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02) Shoot’em up e Luta – Combina?

Fala pessoal da blogosfera retrogamer!!!

Como prometido, estou postando hoje o primeiro post, sobre o primeiro jogo (retratado durante a semana no meu cabeçalho). Aliás, apenas uma pessoa arriscou o nome do jogo nos comentários. E essa pessoa passou longe, o que mostra que estou no caminho certo, hehehe….

Bom, sem mais delongas, vamos ao jogo!!

Se você leu a reportagem principal da Old Gamer #03 sobre os shooters (caso não tenha feito isso ainda, o que você está esperando?? Compre ela o mais rápido possível aqui), percebeu que ela estava recheada, tanto em quantidade (18 páginas), quanto em qualidade. Nessa reportagem, inúmeros shooters foram destacados, em maior ou menor grau. Entretanto, por mais incrível que possa parecer para aqueles que não conhecem muito bem o gênero, muitos deles (inclusive alguns importantes e interessantes para o gênero) não foram sequer citados. E é sobre um deles que falarei hoje.

Aliás, por acaso vocês prestaram atenção no título desse post?

Tela inicial do jogo. Bonitão, não? =D

Change Air Blade é um shooter vertical, feito pela não tão conhecida Sammy (para quem não conhece, a mesma que desenvolve a série de luta “Guilty Gear”), no ano de 1999. O que se destaca nele é a sua originalidade, trata-se de um shooter um tanto quanto diferente dos outros. Aliás, totalmente diferente.

Apesar de seguir a mesma premissa fundamental de qualquer jogo do gênero (desviar das balas e acertar o adversário), aqui não temos milhões e milhões de naves genéricas dos mais variados tamanhos e tipos para depois enfrentar um “chefão” extremamente fdp em cada fase. Aqui, por mais incrível que possa parecer, temos uma boa pitada de “Street Fighter” dentro de um game da Cave, se fomos fazer uma analogia totalmente esdrúxula!! =D

Um close no título do jogo...

Nesse jogo, temos na verdade uma batalha 1 x 1 entre dois aviões. Cada um deles pode se movimentar em cada uma das metades da tela, procurando acertar o maior número de tiros possíveis um no outro. Para ambas as naves, há uma barra de energia. Alguns tiros inimigos  tiram apenas uma pequena parte da sua energia, mas a maioria dos tiros retira uma barra inteira. Ou seja, é como se você tivesse três vidas.

Esse vai pro saco rapidinho!!

São ao todo oito aviões disponíveis, cada uma com as suas características. Ao escolher o seu preferido, você enfrentará, em uma ordem determinada, todos os outros, além do clone do seu escolhido. Em muitos momentos do “duelo”, a nave adversária terá uma ajudazinha. na verdade, um robô altamente apelão e vitaminado se acoplará ao seu inimigo em vários momentos para dificultar exponencialmente a sua vida.

Maldita nave apelona!!

Claro, como se não fosse suficiente temos também algumas “naves de apoio” que, é claro, não estarão do seu lado. Como se já não tivéssemos problemas suficientes…

E ainda chama os amiguinhos...

O nosso arsenal, que consiste na habilidade com as mãos (sem besteiras, por favor, esse é um blog de família!! =D) e um controle, consiste em três botões (além do direcional, é claro). Um para atirar, outro para as bombas e um terceiro para as armas especiais. Tanto as bombas quanto as armas especiais, além do fortalecimento do seu tiro principal, são coletados a partir de itens que aparecem na tela quando acertamos a nave adversária.

Agora eu faço a festa!! 🙂

Falar dos gráficos é meio que chover no molhado. Eles são fantásticos, coloridos, com efeitos 2D muito bonitos e agradáveis de se ver (mesmo que os milhões de tiros e coisas acontecendo na tela te impeçam em algum momento de ver a sua nave). Os controles respondem muito bem também, e jogar com um controle Arcade aqui é essencial para ter a precisão adequada para desviar das balas, além de aumentar a sensação de desfrutar de um fliperama de verdade.

Salvo pela bomba!! =D

Em compensação, a dificuldade aqui é totalmente insana. E, infelizmente, não é nem um pouco linear. Especialmente pelo fato de que, além de ser um “bullet-hell” com a movimentação reduzida pela metade (ainda que seja um pouco mais lento que os clássicos da Cave), alguns dos padrões de tiros são completamente aleatórios. Mas ainda assim é bastante divertido de se jogar. Alguns comentários na internet disseram que o jogo melhora muito quando é jogado com duas pessoas, como nos jogos de luta, irei testar brevemente se isso é verdade.

E agora, como saio dessa?

Mesmo com alguns defeitos (sendo o mais latente dificuldade não-linear), “Change Air Blade pode ser uma boa pedida para aqueles que procurem algo inovador dentro de um gênero que pouco mudou desde os seus primórdios. Talvez uma equilibrada na sua dificuldade auxiliaria numa possível continuação/remake, deixando-o mais acessível a todos. Por hora, a existência dele é restrita apenas a um nicho, pelo menos até esse post, afinal de contas, é para isso que serve esse blog!

Para terminar, um vídeo do gameplay do jogo, feito por um daqueles jogadores tão bons que você suspeita que sejam robôs. Só para efeito de comparação, consegui chegar ao final dele utilizando 29 continues. Divirtam-se:

Aliás, o próximo game a ser comentado já se encontra no cabeçalho. Será que algum de vocês consegue advinhar? Dica: é um jogo de ação/plataforma.

Até o próximo post e viva aos Arcades (e ao M.A.M.E.)!!!

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01) Press Start Button

E mais um blog de games estréia por aqui!!!

Sim, o mesmo cretino que comanda o GAMERETRÔ (aquele blog que coloca um post a cada passagem do Cometa Halley) resolveu criar mais um. E também falando sobre jogos antigos!!

Só que, desta vez, falando sobre um sistema específico. Mais precisamente, sobre os jogos que encantaram os jogadores nas décadas 70, 80 e 90 (e alguns dos anos 2000), sendo que eles não eram jogados em casa, mas sim em postos de gasolina, em estações de ônibus, em grandes parques eletrônicos, ou ainda, no caso de nós brasileiros, nos lugares mais sujos e mal-freqüentados existentes (bom, pelo menos é o que a sua mãe dizia na época). Estou falando dos saudosos fliperamas (ou Arcades, se fomos nos prender a terminologia correta).

Mas esse espaço não será para falar sobre os jogos clássicos dos Arcades.

Como todos devem saber, não há outro emulador tão completo em se tratando de Arcades como o M.A.M.E. (Multiple Arcade Machine Emulador), que desde o seu lançamento há 13 anos atrás, vem fazendo a alegria dos retrogamers, com uma oferta gigantesca de jogos, desde aqueles com míseros pixels até aqueles que usam toda a paleta cores do seu computador. Por conta dessa oferta quase infinita de jogos (o arquivo do MAME que estou terminando de obter tem simplesmente 18 Gb, com mais de 6000 jogos!! Caso estejam interessados, é só clicar aqui), muitos passam totalmente despercebidos. Por esse motivo, abordarei por aqui apenas aqueles que não são conhecidos.

Bom, como o primeiro post de um blog é sempre para apresentar o projeto, vou encerrá-lo por aqui. Mas não pensem que vocês, futuros leitores (vamos ver se terei mais leitores aqui que no GAMERETRÔ, não que isso seja difícil…=D), vão ficar aqui de mãos abanando. O cabeçalho será uma parte importante desse blog, pois ele mudará constantemente. Mas isso não é apenas para “enfeitar” o blog. O cabeçalho será sempre do próximo jogo a ser comentado. E, com isso, proponho um desafio a vocês: advinhar qual será o jogo a ser comentado. Provavelmente, quando eu virar um milionário, irei distribuir prêmios a aqueles que acertarem, mas, por enquanto, fica pela diversão =D. O primeiro já está no ar, então, tentem adivinhar qual é o jogo (Dica: trata-se de um shmup).

Até o próximo post e viva aos Arcades (e ao M.A.M.E.)!!!

P.S.: Caso você esteve em Marte durante 10 anos e não sabe o que é o M.A.M.E., vejam esse ótimo link com tudo sobre ele.

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